Rua Radialista Waldir Amaral

(Google Maps)

Waldir Amaral nasceu em Goiânia a 17 de outubro de 1926.

(NoÂngulo)

Waldir veio para o Rio de Janeiro em 1948. Logo iniciou sua carreira na Rádio Tupi, tendo passado, também pelas rádios Mauá (onde teve a primeira chance na área esportiva), Continental, Mayrink Veiga e Nacional. Seu trabalho de maior destaque foi na Rádio Globo, onde permaneceu de 1961 a 1983, encerrando sua carreira.

Fez história na narração esportiva ao criar uma maneira mais artística e irreverente de transmissão, transformando a experiência radiofônica em um verdadeiro show. São dele inúmeros bordões que até hoje são utilizados tanto por profissionais quanto por torcedores, como “indivíduo competente”, “o relógio marca”, “tem peixe na rede” e “está deserto e adormecido o gigante do Maracanã”. Além disso, foi dele a ideia da vinheta “Brasil-il-il”, imortalizada na voz de Edmo Zarife, criada para incentivar a Seleção Brasileira nas eliminatórias para a Copa do México de 1970.

Amaral também deu vários apelidos a jogadores, sendo alguns destes praticamente incorporados ao nome do sujeito. É o caso do Galinho de Quintino, apelido que deu a Zico, pela forma que o então franzino Arthur Antunes Coimbra corria pelo campo.

Contemporâneo de notórios nomes do rádio esportivo como Jorge Curi, João Saldanha, Doalcei Camargo e Mário Vianna, Waldir lançou outros notáveis repórteres e narradores, onde podemos destacar José Carlos Araújo (o Garotinho), Luiz Penido (o Garotão da Galera), Kléber Leite (publicitário e ex-dirigente do Flamengo), Loureiro Neto, Edson Mauro, Gilson Ricardo e Maurício Torres.

Divorciado e pai de três filhas, e tendo participado de 9 Copas do Mundo e um Jogos Olímpicos, Waldir Amaral nos deixou em 7 de outubro de 1997, vítima de uma insuficiência coronariana. A rua que hoje leva seu nome, antiga Turf Club, abriga a sede da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ).

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