Rua Maria Amália

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Maria Amália Vaz de Carvalho nasceu em Lisboa, Portugal, em 1 de Fevereiro de 1847. Foi uma poetisa, escritora polígrafa, autora de contos, ensaios, poesias e biografias. Também foi uma atuante ativista feminina.

Domínio público

Em 1867 publica seu primeiro romance poético, Uma Primavera de Mulher, deixando clara a dedicação à causa feminina, sobretudo a educação e o papel da mulher na sociedade da época.

Nascida em família ilustre, Maria manteve um célebre salão literário durante 50 anos, em Lisboa, que foi frequentado pela elite intelectual e cultural portuguesa à época, como Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco, Ramalho Ortigão e Guerra Junqueiro, dentre outros.

Maria Amália colaborou com diversos jornais e publicações, escrevendo crônicas de crítica e opiniões sobre educação e ética, sempre focando no feminino.

Casou-se, em 1874, com o também poeta António Cândido Gonçalves Crespo (que também empresta seu nome a uma rua tijucana). Com a colaboração dele, escreveu Contos Para os Nossos Filhos (1886), aprovado pelo Conselho Superior de Instrução Pública (instituição portuguesa que regulava as políticas de educação e cultura à época) para utilização nas escolas primárias.

Maria também fez história ao ser eleita, em junho de 1912, a primeira mulher a ingressar na Academia das Ciências de Lisboa, instituição consultiva do governo português em matéria linguística, e voltada à literatura, língua e história daquele país.

No Brasil, Maria Amália escreveu diversas publicações para o Jornal do Comércio, do Rio de Janeiro, sob o pseudônimo de Maria de Sucena.

Aos 74 anos, em 24 de março de 1921, Maria faleceu, deixando um imenso legado, versátil, crítico e poético, sendo sua maior obra o texto epistolar Cartas a Luiza.

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