O que foi perdido no incêndio do Museu Nacional

O Museu Nacional, que é vinculado à UFRJ, possuía o maior acervo de obras da América Latina

O incêndio de ontem, 02, felizmente não deixou nenhuma pessoa ferida, mas destruiu grande parte do acervo da mais antiga instituição científica brasileira. No dia 6 de junho, o Museu Nacional, completou 200 anos e ficou clara a evidente necessidade de preservação e reforma para que isso não acontecesse.

Até o momento não se sabe a causa do incêndio e nem a extensão dos danos causados ao acervo do museu, mas pelas imagens divulgadas o estrago foi muito grande.

Maior museu de história natural do país maior, seu acervo incluía, dentre mais de 20 milhões de itens, peças como:

1) Meteorito Bender, encontrado em 1794 em Monte Santo (BA)

2) Crânio de Luiza, o mais antigo registro humano das Américas

3) Maior coleção egípcia da América Latina

4) Trono de Daomé, do rei africano Abandonan, doado por seus embaixadores do rei ao príncipe D. João VI, em 1811

5) Coleção Arqueológica Balbino de Freitas, formada por artefatos indígenas que datam, acredita-se, de entre 8 mil anos atrás e o início da era cristã.

Foto: Reuters / Ricardo Moraes
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